Em menos de uma década, Portugal conquistou façanhas inimagináveis. Passou a ter um sistema educacional invejável, entrando no glorioso top 5 dos melhores países. Também ocupou o posto de segundo país europeu com melhor sistema de segurança. Nesse decênio, o Brasil despencou em todos os quesitos disputados internacionalmente. Somos um dos piores países em educação e em segurança. Uma massa de mais de 50.000 brasileiros cruzou o Atlântico para viver melhor.
Em 2018, viviam em Portugal 105.423 brasileiros. Após a vitória de Bolsonaro, o país europeu passou a contar com 151.304 brasileiros. E não são brasileiros pobres que migraram em massa no ano passado. A piada que os portugueses contam (passamos de contadores de piadas sobre português a piada pronta contada por eles) é que os brasileiros elegeram Bolsonaro e foram embora para Portugal. São ricos e de classe média alta os componentes desse último êxodo.
Parcela significativa dos brasileiros que foram viver em Portugal solicitaram visto gold. O governo português tem facilitado a imigração de quem tem dinheiro. Para viver em Portugal sem nenhum problema com visto, “basta” adquirir uma residência ou abrir uma empresa com investimento superior a 250.000 euros. Mas o brasileiro de classe média é o campeão no “jeitinho”. Como a Itália facilitou o passaporte para os descendentes, nada menos de outros 7.000 brasileiros, com passaporte italiano, passaram a viver em Portugal.
A má gestão da covid-19 fechou as portas para os brasileiros. A taxa que os europeus utilizam não é divulgada no Brasil. Afirmam que temos 18 novos infectados por dia para cada 100.000 habitantes. Essa taxa é a terceira pior no mundo. Só o Bahrein e da Armênia conseguem ser piores. Há milhares de novos pedidos de visto residencial para Portugal que estão sem análise. Não há data para que voltem a ser carimbados pela burocracia portuguesa.
Fonte: Campogrande.news.com.br – 19/07/2020
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Sou a Bruna de Souza, e quero parabenizar você pelo seu artigo escrito, muito bom vou acompanhar o seus artigos.
Prezada Bruna, bom dia.
Obrigado pelas suas considerações, ficamos a sua disposição.
Sds.,
Maximiliano